Celebramos a rica biodiversidade na sede campestre da APEPI

A região de Paty do Alferes, situada no interior do estado do Rio de Janeiro, sempre se destacou por sua beleza natural e rica biodiversidade. Nas últimas semanas, um acontecimento notável tem vindo à tona, trazendo um novo encanto à região e ressaltando sua importância na preservação da fauna: o surgimento de pererecas em meio às plantas de cannabis. 

Segundo nossa bióloga, Jéssica Salles, a presença de pererecas nas plantas da fazenda pode ser um claro indicativo de integração ecológica no ambiente, o que contribui para o equilíbrio da biodiversidade local. Isso significa que nosso cultivo – seja de cannabis ou de outras espécies que temos na fazenda – desempenha um papel essencial na manutenção dos diferentes níveis tróficos das teias e cadeias alimentares, promovendo a harmonia e integração no ecossistema local. 

“As pererecas, assim como sapos e rãs, animais da classe Anura, são um controle natural de população de pragas (insetos) de forma 100% “orgânica”, característica do nosso cultivo. Elas estão sendo encontradas nas plantas porque são predadoras naturais de insetos, estão com fome e nas plantas têm ocorrência de alimento para elas”, explica Jéssica. 

A espécie mais comum avistada por lá é a “perereca-verde” ou “perereca-de-botina”. Sua coloração vibrante, variando do verde ao amarelo, e suas características distintivas, como discos adesivos nas pontas dos dedos, permitem que se agarrem a folhas e galhos, demonstrando sua notável adaptação ao ambiente. A presença de pererecas na Fazenda Sofia Langenbach é um testemunho de que as condições ambientais estão propícias para sua sobrevivência e reprodução, o que é um sinal positivo para o ecossistema local. Elas também são conhecidas por seu canto característico, que ecoa pelas noites tranquilas da região, adicionando um toque especial à experiência de quem visita a Fazenda Sofia Langenbach e nos lembrando da responsabilidade de continuar protegendo esse ecossistema precioso. 

“Independentemente da interpretação que a humanidade dá para a planta de cannabis, ela segue sendo apenas uma planta, está invariavelmente integrada ao meio ambiente e passa por essas relações no ambiente onde se desenvolve como qualquer outra espécie”, conclui Manoel Caetano, gestor da APEPI. 

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