A formação de médicos prescritores é uma forma de ativismo com grande impacto social
O entusiasmo pelo que está por vir já é a marca registrada da APEPI Escola e se fez presente no encontro presencial da 6ª edição do curso de prescrição de cannabis medicinal. Quase todos os 51 alunos – médicos e estudantes de medicina – estiveram na sede administrativa da APEPI para discussões sobre casos clÃnicos e estratégias de tratamento com maconha.
Essa foi mais uma etapa de um programa que contou com videoaulas gravadas, aulas ao vivo e acesso à plataforma APEPI Mais Médicos (que reúne artigos selecionados, fóruns e uma capacitação continuada). Há também a sempre muito esperada visita guiada à Fazenda Sofia Langenbach, nossa sede campestre, onde a planta é cultivada e processada até virar o óleo.
O sucesso do VI Curso de Prescrição de Cannabis Medicinal é um testemunho do compromisso da APEPI em capacitar profissionais de saúde e impulsionar a medicina com canabinoides, no Brasil. Além disso, desenvolvemos ações educativas com o objetivo de oferecer suporte e informação qualificada aos pacientes e familiares que desejam produzir seu próprio remédio por meio dos cursos online de cultivo e extração de canabinoides para fins medicinais, que ensinam desde a germinação até a colheita e a produção do óleo.
Desde que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio da resolução RDC Nº 3, de 23 de janeiro de 2015, passou a considerar o CBD como uma substância medicinal, o interesse pelo tratamento vem crescendo exponencialmente.
“É uma honra participar da criação da APEPI Escola, contribuindo para a ampliação do acesso justo e democrático ao uso medicinal da cannabis de uma forma tão direta, por meio da educação. Com uma proposta diferenciada, o curso de prescrição já formou mais de 200 médicos. É um ciclo virtuoso que tem um impacto social considerável”, considera Adriana Hollós, coordenadora da APEPI Escola.
O curso fornece informações atualizadas sobre as pesquisas mais recentes, facilitar insights valiosos sobre os usos terapêuticos da cannabis, e abordar as melhores práticas de prescrição e de acompanhamento. Além disso, enfatiza a ética médica e a importância do diálogo aberto entre médicos e pacientes.
“Isso é fundamental para garantir que os pacientes recebam o cuidado adequado e se sintam apoiados em todas as fases do tratamento, que exige um tempo de adaptação”, conclui o Dr. Tercio Sousa, coordenador médico da APEPI.
Assim, agradecemos a todos os alunos, corpo docente e colaboradores que fizeram parte dessa jornada!
Este é apenas o começo, muitas iniciativas estão por vir para nos ajudar a cocriar o futuro da medicina no Brasil.
