Inaugurando o maio verde brasileiro, no dia 6 aconteceu mais uma edição da Marcha da Maconha do Rio de Janeiro, na praia de Ipanema.

Já são 21 anos de luta por uma polÃtica de drogas menos letal, mais humana e libertária.
Esse ano, integrando a ala medicinal da Marcha, a APEPI inovou levando para a rua uma planta de cannabis e uma réplica do frasco de óleo medicinal que é o remédio para muita gente.
Às 16h20 (com alguns atrasos), os manifestantes partiram em direção ao Arpoador puxados pela ala medicinal, com a presença de pacientes, parentes, profissionais da saúde e pesquisadores. Além da APEPI, outras associações de pacientes do estado estavam presentes como AbraRio e AHC. O abre-alas contou com um pé de maconha de respeito!
A planta chamou a atenção de quem estava passando por ali. Todos queriam tirar fotos, cheirar e de algum modo se aproximar. Margarete Brito, inaugurando o microfone do Apepi News, perguntou para os participantes da Marcha quem ali já tinha visto uma planta de maconha de perto. Foi a primeira vez de muita gente!

O frascão de óleo medicinal também foi a alegria das pessoas! Ele trazia em seu rótulo os dizeres: “Maconha LÃquida também é Maconhaâ€, uma mensagem que todo mundo queria registrar e levar para casa.
Estava presente também a ala psicodélica, encabeçada pelos membros da Associação Psicodélica do Brasil (APB) e de coletivos de redução de danos; a ala periférica, composta pelos ativistas da Marcha das Favelas pela Legalização; e a inédita ala dos pernaltas, que deram um show nas alturas potencializando ainda mais os sons do Bloco Planta na Mente e da Carretonha CLAPS, que animaram a Marcha inÃcio ao fim.
A festa terminou no Arpoador por volta das 22h, quando a planta de cannabis foi oferecida ao mar em uma cerimônia de encerramento.

História da Marcha!
Em 2011 foi declarado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que manifestações do tipo são retratos da liberdade de expressão, e não apologia ao crime. A reivindicação é que a maconha seja liberada para o povo, com anistia para os penalizados, com uma legalização popular, democrática e reparadora dos sofrimentos causados aos mais pobres pela falácia da Guerra às Drogas, aos que vivem nas periferias, aos que há muito tempo suportam os mais cruéis efeitos do proibicionismo inepto.
Alguns registros podem ser conferidos aqui.
Para conhecer mais sobre o evento leia também: Marcha da Maconha 2023
Marcha do Rio no perfil do instagram: @marchadamaconharjoficial
Para quem quer acompanhar o calendário da Marcha:
